MySpace Brasil cerra as portas no dia 1º de julho. Diretrizes vindas da matriz norteamericana cancelam ainda operações em mais nove países; reformulação visa tornar rede social mais lucrativa
Bandas e adoradores de música e internet, tremei. O MySpace, rede social focada na divulgação e conexão de trabalhos musicais anunciou esta semana que vai demitir 300 dos 450 funcionários distribuídos em escritórios fora dos Estados Unidos. Com isso, boa parte das unidades será desativada. O "QG" brasileiro é um deles.
Um comunicado da empresa avisou inicialmente que os escritórios localizados no Canadá, França, Índia, Itália, México, Rússia, Suécia, Espanha, Argentina e Brasil seriam reformulados. Mas ontem mesmo (segunda-feira, dia 22), a matriz norteamericna informou que as operações brasileiras, que empregam 12 funcionários, serão encerradas no próximo dia 1º de julho.
Londres, Berlim e Sydney passam a concentrar, a partir das novas diretrizes, grande parte da operação internacional. Já os "MySpaces" China, gerenciado localmente, e Japão, que atua como uma joint venture, continuam a trabalhar sem alterações.
Na semana passada, 420 funcionários da matriz nos Estados Unidos foram demitidos - 30% do contingente de profissionais naquele país. A explicação da News Corp, proprietária do serviço, é fazer com que o site se torne financeiramente mais eficiente. A meta é levar o quadro de funcionários próximo ao número do Facebook, hoje com 850 pessoas. Em maio, o MySpace perdeu pela primeira vez nos Estados Unidos a liderança das redes sociais para o Facebook.
A notícia foi recebida com espanto pela equipe brasileira, já que, segundo Angelos Ktenas Jr, diretor do Myspace Brasil, a empresa sempre operou no azul. Encerradas as atividades no próximo dia 1º, a rede social não terá completado nem dois anos no país. Para o executivo, o fim dos trabalhos no país deve ser creditado à situação do site nos Estados Unidos, e não ao desempenho registrado no Brasil.
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